Dataverse com Copilot: modelagem que potencializa (ou limita) a IA
Por Fernando Viana e SáPublicado em
20/10/2025
O Copilot só é tão bom quanto o seu modelo de dados. No Dataverse, nomes de tabelas e colunas, descrições, Option Sets e Lookups formam o “vocabulário” que a IA usa para entender o seu negócio. Se o modelo é confuso, o Copilot erra intenções, sugere telas imprecisas e cria fluxos com retrabalho. Se é claro, ele acerta de primeira: gera apps úteis no Power Apps, automatiza no Power Automate e responde melhor no dia a dia. Neste guia, você vai ver o que mudar na modelagem para potencializar o Copilot — com exemplos práticos, anti-padrões e um checklist para aplicar hoje.
Nomes crípticos → renomeie com padrão consistente (PascalCase, PT-BR).
Checklist de migração/ajuste rápido
Revisar nomes de tabelas (singular, sem siglas obscuras).
Revisar nomes e descrições de colunas críticas.
Converter status/tipos para Option Set.
Transformar referências em Lookup para entidades mestres.
Criar chaves de negócio (NumeroSolicitacao, AnoFiscal).
Definir relacionamentos com nomes explícitos.
Revisar segurança por papéis e colunas sensíveis.
Popular dados faltantes e limpar valores inválidos.
Testar com prompts reais no Copilot (Power Apps / Automate).
Medir métricas (abaixo) e iterar.
Conclusão
Quando o Dataverse reflete com precisão a linguagem do seu negócio, o Copilot deixa de “adivinhar” e passa a entregar: telas mais relevantes, fluxos mais enxutos e decisões com menos atrito. Modelagem semântica — nomes e descrições claras, Option Sets para estados e Lookups para relacionamentos — é o diferencial entre sugestões medianas e automação de alto impacto no Power Apps e no Power Automate. No fim do dia, qualidade de modelo = qualidade de IA.