Zero Trust & Segurança de Dados na Power Platform: Como proteger sua organização

Por Erick Alves de Moura
Zero Trust & Segurança de Dados na Power Platform: Como proteger sua organização

A adoção da Power Platform (Power Apps, Power Automate, Power BI e Power Virtual Agents) tem crescido exponencialmente nas empresas. Com ela, surgem também preocupações relacionadas à segurança de dados, conformidade e acesso não autorizado. Neste contexto, o modelo Zero Trust se destaca como abordagem essencial.

Neste artigo, você aprenderá o que é Zero Trust, como aplicá-lo na Power Platform e boas práticas para proteger seus dados corporativos.

O que é Zero Trust?

Zero Trust é um modelo de segurança que parte do princípio: “nunca confie, sempre verifique“. Ou seja, nenhum usuário ou dispositivo recebe acesso automaticamente, mesmo dentro da rede corporativa.

Seus pilares são:

  • Identidade e acesso seguros (autenticação multifator, roles bem definidas).
  • Microsegmentação de recursos (restrições por tipo de dado ou sistema).
  • Monitoramento contínuo e detecção de ameaças.

Por que aplicar Zero Trust na Power Platform?

A Power Platform é altamente conectada: SharePoint, Dataverse, SQL, Outlook, Azure, Salesforce e outros. Isso significa:

  • Superusuários podem acessar dados críticos inadvertidamente.
  • Apps mal configurados podem vazar dados sensíveis.
  • Automatizações podem gerar brechas de conformidade (LGPD, GDPR).

Como aplicar Zero Trust na Power Platform

1. Controle de identidade e acesso

  • Azure Active Directory:
    • Exigir autenticação multifator (MFA).
    • Usar grupos de segurança e roles customizadas.
    • Implementar acesso condicional baseado em risco ou localização.

2. Classificação e rotulagem de dados

  • Utilize Microsoft Purview para:
    • Rotular dados sensíveis.
    • Aplicar regras automáticas de acesso.
    • Auditar interações com dados classificados.

3. Data Loss Prevention (DLP)

  • Crie políticas de DLP para:
    • Impedir que dados confidenciais sejam enviados a serviços externos (ex: Dropbox, Gmail).
    • Restringir conectores entre ambientes (ex: do ambiente de produção para ambiente de dev).

4. Monitoramento e auditoria contínua

  • Use o Microsoft Defender for Cloud Apps:
    • Detectar comportamento anômalo (como download em massa de dados).
    • Definir alertas para atividades suspeitas.
    • Gerar relatórios de conformidade.

5. Separar ambientes e limitar permissões

  • Crie ambientes distintos para: desenvolvimento, teste e produção.
  • Restringir quem pode criar apps/fluxos (via Center of Excellence).
  • Use Application Lifecycle Management (ALM) com GitHub ou Azure DevOps para controle de mudanças.

Conclusão

Aplicar o modelo Zero Trust à Power Platform é uma etapa crítica para proteger sua empresa em um cenário de ameaças cada vez mais sofisticadas. A segurança deve ser tratada como pilar da inovação, não como barreira.

Invista em boas práticas, capacitação e automação de segurança desde a concepção das soluções Low Code.

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